quarta-feira, 7 de março de 2012

Energia eólica: turbina voadora busca vento nas alturas


Fonte: Manaki Power

Pipa eólica


Uma empresa emergente acaba de demonstrar com sucesso que o seu projeto inovador de uma "pipa" geradora de energia funciona de verdade.

A pipa, que mais se parece com um avião, foi projetada para voar ancorada por um cabo especial, formado externamente por fibras muito resistentes, para segurar a pipa eólica, e internamente por fios condutores, para trazer a energia gerada para baixo.

Conceitualmente, trata-se de uma turbina eólica voadora, com a mesma área útil - a área das lâminas do rotor, para aproveitar os ventos - que uma turbina eólica terrestre comum.


Turbina eólica voadora

Mas há algumas vantagens significativas.

A primeira é que a pipa eólica ficará a uma altitude entre 250 e 600 metros, onde os ventos são mais fortes e mais consistentes em qualquer parte da Terra.

A segunda é que sua parte avião garante um controle preciso das suas asas e flaps, colocando-a em um voo circular, o que significa que ela se adapta continuamente às variações do vento.

Apesar de corresponder a uma turbina eólica terrestre em termos de potência, as pás da turbina eólica voadora exigem apenas 10% do material em sua construção.

Isso, segundo a Makani Power, responsável pelo projeto, garante que uma de suas AWTs (Airborne Wind Turbine) custa menos do que uma turbina convencional.

Os cálculos indicam que a ponta de cada uma das pás de uma turbina eólica é a parte responsável pela maior parte da geração de energia - é por isso que elas são cada vez maiores, de forma a ampliar seu raio de ação.

"A turbina eólica voadora da Makani tira proveito desse princípio, colocando pares de pequenas turbinas/geradores sobre uma asa, ela própria funcionando como a ponta da pá de uma turbina eólica convencional. A asa voa através do vento em círculos verticais, ampliando a capacidade de geração," afirmam os engenheiros da empresa.



Libélula e helicóptero

Uma das possibilidades de uso inclui manter a pipa-avião-eólica ancorada sobre bases instaladas no mar.

Quando os ventos não forem favoráveis, ela pode se recolher automaticamente, pousando como uma libélula sobre essa base.

Quando as condições de vento se normalizarem, ela usa seus geradores como motores, e suas pás como hélices, para subir como um helicóptero. Ao "pegar o vento", ela passa automaticamente ao modo gerador de energia.

Tendo realizado com sucesso os primeiros testes, a empresa afirma que agora está trabalhando em um protótipo de 600 kW.

Fonte: 360 GRAUS MULTIMÍDIA

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