A Vignis, empresa de melhoramento genético criada no final do ano
passado, aposta no fornecimento de cana para queima em caldeiras como
novo nicho de mercado. A ideia é oferecer biomassa a preços
competitivos. Os alvos imediatos são siderúrgicas, empresas de sucos e
outras que dependem de geração de calor para produção de vaporAs mudas para plantio de cana-energia, variedade rica em fibras e pobre em sacarose, estarão disponíveis até o final de 2011.
Em
futuro próximo, a companhia pretende fornecer matéria prima para
produção de etanol celulósico, afirma Luís Claudio Rubio, sócio da
Vignis, que deixou a Cana Vialis - criada pelo Grupo Votorantim e hoje
sob controle da Monsanto - para montar o novo negócio.
A cana
energia tem produtividade de até 200 t/ha. A cana comum rende 85 t/ha.
“Enquanto o eucalipto leva pelo menos 5 a 6 anos para ficar em ponto de
corte, a cana-energia está pornta para colheita em apenas 1 ano.
A
empresa pretende ofertar o produto final diretamente às empresas
interessadas. Com a formação de plantações de cana na região onde o
cliente tem suas instalações, é possível fornecer a biomassa em raios de
distância pouco superiores a 100 km.
As novas variedades
podem ser adaptadas às condições locais, sendo que a cana-energia é mais
rústica, o que facilita o manejo. “As plantas destinadas para produção
de açúcar e etanol são picadas no campo e não podem estar a mais que
70 km das usinas”, compara Rubio.
A oferta de cana como
suprimento complementar ao bagaço gerado em usinas sucroalcooleiras não
está nas prioridades mas é um segmento que não deixará de ser
prospectado pela Vignis.
Fonte: Portal EnergiaHoje
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